“Ninguém vai poder querer nos dizer como amar.”
Pessoas transgênero ou transexuais são aquelas cujo gênero difere do imposto em seu nascimento. Elas podem ser binárias (mulheres e homens transgêneros ou transexuais) ou não-binárias (pessoas que rejeitam o sistema binário de gênero). “Trans” pode ser diminutivo de transgênero e transexual, porém há pessoas que se identificam somente como trans e isto deve ser respeitado.
” Ser trans é ter virado a minha vida do avesso e descobrir que o avesso é meu lado certo. E a partir daí passar a ver o mundo pelas maravilhas de avessos possíveis.”
Raul Capistrano
“Ser trans é ter o direito mais básico, o de ter o nome, negado. É ser taxada como doente, lasciva ou louca, sendo que só se quer ser livre. Mas ser trans é lindo, porque em meio a tanta violência e negação é possível ver sua força, se encontrar como ser humano e ver o verdadeiro significado de amor.”
Laura Narateh – Engenharia Ambiental da UFMG
Bandeira Travesti
TRAVESTI
Travesti é uma vivência exclusiva do contexto brasileiro, muitas vezes considerada um terceiro gênero (para além do binário e não-binário). São pessoas designadas como homens no nascimento que se identificam com feminilidades/mulheridades, por isso, sempre devem ser tratadas no feminino
INTERSEXUALIDADES
Uma pessoa intersexo é aquela que apresenta uma variedade de condições nas quais a anatomia sexual e/ou reprodutiva não se enquadra nas definições tradicionais de fêmea ou macho. Uma pessoa pode nascer com elementos dos dois sexos biológicos, porém as características nem sempre estarão visíveis. Em alguns casos, a pessoa nasce com os órgãos sexuais externos de um dos sexos biológicos e internamente possui órgãos do outro. Ou a pessoa pode ter nascido com um mosaico genético onde parte das células possui cromossomo XX e outra parte possui cromossomo XY.
Bandeira Não-Binário
GÊNEROS NÃO BINÁRIOS
São todos os gêneros que não se enquadram parcialmente ou inteiramente no padrão binário, ou seja, não se encaixam totalmente no masculino, nem no feminino. Inclui-se neste espectro de gênero várias formas: neutro, ambíguo, múltiplo, parcial, gênero fluido, ageneridade e outrogeneridade.
DIVERSIDADE DE GÊNERO
Segundo a Comissão de Direitos Humanos de Nova York, existem 31 identidades de gênero, entre elas estão: Agênero, andrógino, gênero de fronteira, gênero fluido, gênero neutro, gender-queer, gênero em dúvida, gênero variante, hijra, gênero não conformista, butch, bigênero, não-binário, male to female (MTF), female to male (FTM), terceiro sexo, nenhum, homem, mulher.
O QUE É LGBTIFOBIA?
A LGBTIfobia se configura como todo preconceito, violência ou agressões verbais, físicas, psicológicas e institucionais dirigidas às pessoas LGBTIs com o intuito de agredir, desestabilizar, invisibilizar e silenciar. Essas violações são exercidas por meio da hostilidade e do ódio direcionados a quem não se encaixa nos padrões cis-hetero-normativos impostos a toda sociedade. Por isso, é importante que não se confunda liberdade de expressão com discurso de ódio, pois agressão não se justifica e a maior estratégia para o enfrentamento da LGBTIfobia é garantir a existência, a resistência, as políticas públicas e a visibilidade dessa população. LGBTIs não são doentes, logo não precisam de cura. Terapias de reversão sexual produzem efeitos negativos comprovados: depressão, tristeza profunda e até autoextermínio. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou na quinta-feira, 13 de junho, que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passe a ser considerada um crime.
Fonte: Textos adaptados das cartilhas do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais.
https://www.ufmg.br/prae/acoes-afirmativas/sexualidades/
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